segunda-feira, 16 de novembro de 2009

SIVUCA - POEMA DE DAMIÃO CAVALCANTI

Tão albino e tão alvo,
A candura de Sivuca,
Como a nota lá no alto,
Subiu depois das nuvens
E os céus enterneceu.


Ofuscado pelo brilho,
Acariciava com a mão
Seus cabelos cor de milho
E assim se despedindo
Dos acordes do sertão.


Choram em sol aqui os homens,
Cantam em si anjos de Deus,
Soa Scala sem um sopro
Santa arte aplaude em dobro
Sempre os bis que concedeu.

Sivuca não morreu.
Foi tão bom, Ele mudou-se,
Da cidade aqui dos homens
Pra Cidade lá de Deus.


E assim voou na música,
Fez-se parte da orquestra,
Vestido em branca túnica
Quis o Pai à sua destra
O artista que é Sivuca.

IN DIE MORTIS – 14.12.2006

UM POEMA DE PLACA DE ORLANDO OTÁVIO

Orlando Otávio é natural de Campo Grande, Distrito de Itabaiana-PB. Filho de Odilon Otávio de Oliveira e Maria Francisca da Silva, primo legítimo do Maestro Sivuca. Escreveu seu primeiro livro relembrando a festa da Conceição nos anos sessenta, homenageando os personagens daquela época, Intitulado A PRIMEIRA VEZ QUE EU FUI NA RUA. Escreveu um cordel homenageando sua terra – Campo Grandee seu povo: O CORDEL DE CAMPO GRANDE. Também escreveu o cordel: “ABOIO DE VAQUEJADA NO VALE DO PARAÍBA”. Ultimamente está escrevendo um livro intitulado ITABAIANA, SEUS VALORES E SEUS AMORES”, onde resgata todos os filhos ilustres de Itabaiana.
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ORLANDO OTÁVIO
NO BLOG:
http://poetaorlando.blogspot.com/

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