segunda-feira, 16 de novembro de 2009

JESSIER QUIRINO

Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção. Nasceu no ano de 1954 na cidade de Campina Grande, Paraíba e é filho adotivo de Itabaiana, onde reside desde 1983. É autor dos livros: “Paisagem de Interior” (poesia), “Agruras da Lata D`água” (poesia), “O Chapéu Mau e o Lobinho Vermelho” (infantil), “Prosa Morena” ( poesia e acompanha um pires de CD ), “Política de Pé de Muro – O Comitê do Povão” ( legendas e imagens gargalhativas sobre folclore político popular ), CDs: “Paisagem de Interior 1 e Paisagem de Interior 2”, o livro: “Bandeira Nordestina” (poesia e acompanha um pires de CD), A Folha de Boldo Notícias de Cachaceiros – em parceria com Joselito Nunes e Berro Novo (poesia) – todos editados pelas Edições Bagaço do Recife – além de causos, músicas, cordéis e outros escritos.
Preenchendo uma lacuna deixada pelos grandes menestréis do pensamento popular nordestino, o poeta Jessier Quirino tem chamado a atenção do público e da crítica, principalmente pela presença de palco, por uma memória extraordinária e pelo varejo das histórias, que vão desde a poesia matuta, impregnada de humor, neologismos, sarcasmo, amor e ódio, até causos, côcos, cantorias músicas, piadas e textos de nordestinidade apurada.
Veja as poesias de Jessier Quirino no site:
http://www.jessierquirino.com.br/



REGINALDO ALVES DE ARAÚJO


Reginaldo Alves de Araújo é Itabaianense e nasceu em 4 de agosto de 1946. Casado com Noêmia Barbosa Lopes de Araújo, tem três filhos. O professor Reginaldo morou em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, mas fincou raízes em Campo Grande, no ano de 1978: veio, como muitos, para ajudar a construir o novo estado que surgia. Educou a juventude em várias escolas; ensinou os jovens na patrulha mirim, atuou na área de lazer e logo foi bater na porta da produção cultural. O primeiro livro saiu do forno em 1989 – era “os meninos da poeira”. Depois, numa rápida sucessão, vieram os outros: Bocaina, abismo romântico, Mato Grosso do Sul – num sorriso, Saga pantaneira futebol, Uma fantástica paixão, Baluartes do futebol campo-grandense, No remanso do luar, Um homem de Deus e O fantástico Padre João Crippa. Reginaldo de Araújo deixou marcas do seu andar: fundou a Associação de Novos Escritores (ANE/MS); fundou o jornal cultural Arauto, dedicado exclusivamente à literatura; e é o atual presidente da Academia Sul-mato-grossense de Letras.

O patamar do Paraíba

Hino à Itabaiana


Em vigorosos brados retumbantes

Semelhantes clarins a soar

Eu proclamo ardente o teu raiar

A esta plêiade de jovens vibrantes


Do Paraíba és o patamar

Para os filhos, tu és o céu

Na colméia da vida o mel

Nas densas trevas, o luar.


ESTRIBILHO:

Eu te amo Itabaiana

Com ardor no coração

Elevar o teu nome sempre

É meu lema e devoção.


Tuas ruas endeusaram Zé da Luz

O sangue do Silveira floresceu

A bravara dos filhos teus

Pondo-te na glória que reluz

Tua matriz, portal de salvação

Teus morros de beleza mil

Encantou teu povo gentil

Ó meu lindo canto de mancidão.


(REGINALDO ALVES DE ARAÚJO)




ANTONIO COSTTA

O POETA DA FÉ

Foi numa segunda-feira, 24 de abril de 1972, no Pilar de Zé Lins do Rego, que nasceu um menino... Antonio Costta, o “Juntador de Palavras”, o “Poeta da Fé”, filho do agricultor Severino Honorato da Silva e da dona de casa Maria José da Costa Silva, residentes no Sítio Chã de Areia, onde o poeta viveu toda sua infância e parte de sua juventude.

Desde cedo a sua vocação pela arte era visível nos traços de seus desenhos. Mas foi a poesia a sua grande paixão. Aos 16 anos começou a publicar seus primeiros poemas em jornais escolares e em periódicos locais, como A FOLHA de Itabaiana. Hoje a sua poesia é analisada por vários escritores do Brasil e do exterior, a exemplo do poeta Damião Cavalcanti, da Academia Paraibana de letras, e do escritor espanhol Vicente Martim, professor da Universidade de Madrid e diretor do Fórum Poesia Pura.

Antonio Costta é o autor da letra do Hino Oficial de Pilar e de quatro livros de poemas: Um Juntador de palavra (2003); Poesia Nordestina (2004); Coletânea Poética (2009) e Chuva de Poesias (2011).

Um divisor de águas em sua produção literária, que veio a influenciar fortemente sua poesia, foi sua conversão ao Evangelho, em 1993, na Igreja Evangélica Cristã de Pilar. Atualmente Antonio é membro da Assembléia de Deus (Missão) em Itabaiana-PB.

É casado com a itabaianense Ivoneide Altino Costa e pai de três filhos: Alana Dias da Costa, Letícia Pilar Altino Costa e Antonio da Costa Silva Júnior.

Fixou residência em Itabaiana desde janeiro de 2001, onde mantém uma escola de informática (a Soft World Informática) e também exerce o cargo de Secretário Adjunto da Cultura do Município.

O “Poeta da Fé e da Fértil Beleza”, como o denominou o acadêmico Rubenio Marcelo, continua sua trajetória: ajuntando palavras recheadas de sentimentos e publicando livros que nos fazem pensar no verdadeiro significado da vida, na soberania de Deus, e nas limitações do ser humano.

VEJA MAIS POESIAS NOS BLOGS:
http://pilarpb.blogspot.com/
http://antoniocosttapoeta.blogspot.com/

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DAMIÃO RAMOS CAVALCANTI
(Filho adotivo de Itabaiana)

Damião Ramos Cavalcanti nasceu em Pilar (PB), em 24 de abril de 1949. É formado em Filosofia e Direito e tem mestrado em Filosofia pela PUG (Roma) e Sociologia da Educação pela Sorbone (Paris). Professor aposentado da UFPB, também já ensinou no Unipê e na UEPB. Como gestor público, dirigiu a Funesc: Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego, na gestão anterior do governador José Maranhão. É o atual diretor do Iphaep. Damião Ramos Cavalcanti também é escritor e, desde 2007, é imortal da Academia Paraibana de Letras, onde ocupa a cadeira 33, que tem como patrono Castro Pinto. Também é membro da Academia Paraibana de Cinema - APC; Ordem de Advogados do Brasil - OAB; e Academia Paraibana de Filosofia - APF e da Associação Paraibana de Imprensa, onde foi eleito Diretor de Cultura, na atual gestão da Presidente Marcela Sitonio. Ele tem dezenas de artigos, críticas e poemas publicados em livros, revistas e jornais. Sua obra mais conhecida é "Ausência do Tempo".

http://www.drc.recantodasletras.com.br/publicacoes.php

SIVUCA - POEMA DE DAMIÃO CAVALCANTI

Tão albino e tão alvo,
A candura de Sivuca,
Como a nota lá no alto,
Subiu depois das nuvens
E os céus enterneceu.


Ofuscado pelo brilho,
Acariciava com a mão
Seus cabelos cor de milho
E assim se despedindo
Dos acordes do sertão.


Choram em sol aqui os homens,
Cantam em si anjos de Deus,
Soa Scala sem um sopro
Santa arte aplaude em dobro
Sempre os bis que concedeu.

Sivuca não morreu.
Foi tão bom, Ele mudou-se,
Da cidade aqui dos homens
Pra Cidade lá de Deus.


E assim voou na música,
Fez-se parte da orquestra,
Vestido em branca túnica
Quis o Pai à sua destra
O artista que é Sivuca.

IN DIE MORTIS – 14.12.2006

UM POEMA DE PLACA DE ORLANDO OTÁVIO

Orlando Otávio é natural de Campo Grande, Distrito de Itabaiana-PB. Filho de Odilon Otávio de Oliveira e Maria Francisca da Silva, primo legítimo do Maestro Sivuca. Escreveu seu primeiro livro relembrando a festa da Conceição nos anos sessenta, homenageando os personagens daquela época, Intitulado A PRIMEIRA VEZ QUE EU FUI NA RUA. Escreveu um cordel homenageando sua terra – Campo Grandee seu povo: O CORDEL DE CAMPO GRANDE. Também escreveu o cordel: “ABOIO DE VAQUEJADA NO VALE DO PARAÍBA”. Ultimamente está escrevendo um livro intitulado ITABAIANA, SEUS VALORES E SEUS AMORES”, onde resgata todos os filhos ilustres de Itabaiana.
VEJA MAIS POEMAS DO POETA
ORLANDO OTÁVIO
NO BLOG:
http://poetaorlando.blogspot.com/

VLADIMIR CARVALHO DECLARANDO O SEU AMOR POR ITABAIANA

(Numa só frase, ele pôs toda a poesia do mundo)



POETA AGENOR OTÁVIO



VEJA MAIS POEMAS DESTE POETA NO BLOG:
http://poetaagenor.blogspot.com/

FÁBIO MOZART


ZÉ DA LUZ


Percorrendo com a lanterna de Diógenes
Os caminhos visionários do sertão,
Vi em cena um poeta alfaiate
Escrevendo na areia com espinho
Traços retos, repletos de inflexões,
Meias-luas, ferraduras e ogivas.


O poeta, meio triste, ao som de sinos
Repicados na Matriz da Conceição,
Afogava o seu fogo nordestino
Com trinados, toadas e arrulhos
Que a zabumba e o triângulo ritmavam,
Num estouro, desenlace, rasga véu
De segredo penetrável, claro enigma.


De textura, de arcabouço e construção
Fina e seca como o Rio Paraíba
Os seus versos, possuindo claridade,
Irrigando com a força das torrentes
Velhos troncos de história liquefeita
Da largura de um povo em sequidão.



PARA LER MAIS POEMAS DE FÁBIO ACESSE:

O NOSSO POETA MAIOR ZÉ DA LUZ

A terra caiu no chão


Visitando o meu sertão
que tanta grandeza encerra,
trouxe um punhado de terra
com a maior satisfação.

Fiz isso na intenção,
Como fez Pedro Segundo,
de quando eu deixasse o mundo
levá-lo no meu caixão.

Chegando ao Rio, pensei
guardá-lo só para mim
e num saquinho de brim
essa relíquia encerrei!

Com carinho e com cuidado
numa ripa do telhado,
o saquinho pendurei...

Uma doença apanhei
e vendo bem próxima a morte
lembrando as terras do norte
do saquinho me lembrei.

Que cruel desilusão!
As traças, sem coração
meterem os dentes no saco,
fizeram um grande buraco
e a terra caiu no chão.


Veja mais poemas de Zé da Luz em:
http://www.jornaldepoesia.jor.br/zedaluz.html


ANDRÉ RICARDO AGUIAR

A IDADE DAS CHUVAS

Quando era infância
tive o meu caderno de chuvas
:
algumas ras
uradas, outras
fiéis cópias d
os deveres do céu.

Quando era infância,
minhas chuvas eram as águas
do que pode
riam ter sido:
fruto de rios bem cursad
os.

Mas herdei a chu
va ancestral
que põe umidade na alma
e passa o ano a acarinhar
a palidez das poças de lama.

E é a mesma água que ainda sonha

os grandes oceanos.


VEJA MAIS POEMAS DE ANDRÉ RICARDO EM:

http://www.germinaliteratura.com.br/andre_aguiar.htm


HERIVELT FÉLIX




BIU SALVINO

(POETA REPENTISTA)

.

Biu Salvino é um poeta cantador nascido e criado na cidade de Itabaiana, Estado da Paraíba. Aprendeu com os mestres da arte da cantoria, a exemplo de Manoel Xudu. Igual a seus mestres, cantou nas feiras, nos mercados, nos sítios em casa de famílias, nas bodegas e nas festas populares.

Na arte de improvisar versos ao som da viola, Biu Salvino cresceu e ficou conhecido entre os que apreciam essa autêntica expressão cultural nordestina. É um nome que merece figurar entre os grandes artistas itabaianenses.

O mestre Pinto do Monteiro cantou: “poeta é aquele que tira de onde não tem e bota onde não cabe”. Biu Salvino, infelizmente, hoje vive um drama, porque está doente, sem poder “tirar de onde não tem” com sua viola. Sofreu um acidente de motocicleta e teve uma das pernas amputada.